quinta-feira, 7 de maio de 2009

Web - apuração e edição

Oi,
Hoje, 07 de maio, adotei uma metodologia diferente. Preparei uma espécie de fichamento de um texto para servir como base para a nossa aula. O material foi enviado para o e-mail de vocês. Qual será a nossa atividade? Primeiro, é claro, vamos ler o fichamento. Depois, promover uma espécie de debate a respeito do tema. Depois, haverá uma produção textual. Vamos lá. Boa leitura. Abraços.
Professora Andréa Souza.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Crescimento de empreendimentos imobiliários no bairro da Vitória em Salvador

Os bancos atualmente têm proporcionado a população facilidades para créditos imobiliários. Animando assim não só as pessoas que pretendem sair do aluguel, mas também acelerou os lançamentos das construtoras que pretendem, cada vez mais, expandir novos projetos.
Condomínios fechados com casas e villages, prédios residenciais e comerciais, além dos galpões e salas para vender e alugar estão tomando conta da cidade de Salvador. Empresários do ramo imobiliário estão cada vez mais confiantes nas vendas.
De acordo com o corretor de imóveis Lucas Lobo, 27, “o mercado imobiliário na Bahia, e em todo o Brasil, está em um dos seus melhores momentos de expansão. Terrenos são terraplanados e gerado novos prédios na paisagem de Salvador e região metropolitana, para atender à demanda da casa própria. A construção civil é uma atividade intensiva na utilização de mão-de-obra, muito bom para a geração de empregos no estado.”
A Vitória, bairro da cidade Salvador composto pelo Corredor da Vitória, além do Largo da Vitória e de ruas adjacentes, é o metro quadrado mais caro da cidade, com edifícios da de até 35 andares e teleféricos com píers exclusivos para o mar.
Este bairro está vivenciando novos investimentos imobiliários. As construtoras estão com projetos de implantação de vários empreendimentos. Desta forma, podemos pontuar que este bairro sempre acolheu a classe alta da sociedade, mas, apesar de existirem outros bairros em expansão, este não perdeu o seu valor.
Tamires Laila

Mercado de São Miguel

Patrimônio esquecido pelo poder público
O mercado de São Miguel, na Baixa dos Sapateiros, começou a ser construído em outubro de 1965. Inicialmente, era uma propriedade particular, depois passou a ser público, sobre a responsabilidade da prefeitura. Atualmente, o mercado está em situação de abandono. Dentre as causas podemos citar a diminuição do fluxo de automóveis pelo bairro, que era mão dupla e hoje é via única, o aumento de hiper mercados na cidade também afastou compradores, a falta de segurança e de interesses dos poderes públicos para fazer divulgação e valorização do mercado também contribui para o descaso generalizado.
Os que exploram o mercado foram os responsáveis pela requalificação da fachada. Eles esperaram por mais de dez anos que o município confeccionasse a placa. O mercado possui 196 boxes, dos quais 104 estão fechados. As condições sanitárias no local são precárias. A mais recente reforma feita no mercado foi em setembro de 1992 no governo de Fernando José.
As opiniões sobre a mudança da administração de particular para o público são diversas. Para Joana Miranda, 86, há 40 anos possui um comércio no mercado, com as mudanças da administração as vendas caíram. “Tem dias que não vendo nada estou pagando para trabalhar”, afirma Joana. Silvestre dos Santos, 68, mais conhecido como seu Neném, há 53 anos no mercado diz que houve melhorias. Os blocos que ainda estão em funcionamento oferecem diversos serviços, vendas de refeições, barbearia, eletrodomésticas, confecção, bares, produtos de candomblé e umbanda. A permissão para a utilização dos boxes é concedida pela prefeitura que cobra uma taxa mensal entre R$ 22 a R$ 306.
O mercado consegue grande movimento em dois dias do ano: 29 de setembro, dia de São Miguel, quando é celebrada a missa e festejos, e em 24 de dezembro, dia de Santa Bárbara. Há 31 anos no mercado, “seu Totó”, como é conhecido Astrogildo de Jesus da Silva, 85, continua fazendo, todas as sextas-feiras, uma roda de samba formada por vários amigos e músicas.
Sônia Guedes

Falta de técnica na hora do plantio também é um componente que degrada o semi-árido

Historicamente, o nordeste é a região brasileira que mais sofre com a escassez de chuvas. Fator decorrente da localização geográfica e a influência do clima local.
O semi-árido baiano tem sido fortemente atingido pelas secas que geram grandes mazelas econômicas e sociais. Na opinião de estudiosos do assunto, como o meteorologista Tiago Serra, do Instituto Aditares, a problemática da região pode ser ainda maior se os governos e a sociedade se descuidarem das questões ambientais. Principalmente no que ser refere aos cuidados com os recursos hídricos e a forma de utilização do solo na hora do plantio.
João do Santos, um agricultor de Santana do Sobrado, relatou que sempre utilizou técnicas de queimadas na preparação da terra para a plantação e disse que desconhecia as os danos causados ao ambiente na utilização deste método. A associação de agricultores do município garante que já está elaborando um curso com técnicas preparatórias para o plantio, onde a prioridade da preservação do meio ambiente será o tema principal. “Aguardamos ansiosos” ressaltou senhor João dos Santos.
Rebeca Trindade

Rock e reggae na cena alternativa

As bandas Pablo Grotto & Os Grotescos e Os My Friends comandam mais uma edição do Quinta Hot N’ Roll, nesta quinta (02/04), a partir das 22 horas, no 2º piso do Yoko Dance, no Rio Vermelho. Dessa vez, o convidado especial é a banda Mosiah Roots, além do DJ Leal, que comanda as pick ups, nos intervalos das apresentações.
Segundo Luciano Correia, vocalista dos grupos Mosiah e Os My Friends, a parceria entre os anfitriões da noite é um verdadeiro sucesso. “Nós temos uma afinidade musical muito boa. O resultado disso é agente conseguir ter casa cheia toda semana. Tocar no Rio Vermelho é sempre bom. O público de lá gosta de boa música”, diz.
O grande convidado da noite, a banda baiana de reggae Mosiah Roots, volta aos palcos para relembrar grandes sucessos como Alma Indomável e Natureza Humana. “Vai ser um momento de celebração”, afirma Correia, que ainda conta uma novidade: “estamos em estúdio e concentrados na gravação de um novo CD, que deve sair em breve”.
Pablo Grotto & Os Grotescos apresentam show com muito rock, reggae, samba-rock e funk, além de mesclar composições próprias, presentes no CD Plantado e releituras de canções de Bob Marley, Lenny Kravitz, Jorge Bem, entre outros. Já Os My Friends apresentam um repertório com samba rock e ijexá, misturados a uma batida funkeada e com letras que exaltam a cultura brasileira. “Nossa proposta é de trazer um som dançante, alegre e de qualidade para o público”, afirma Correia.
Serviço: Quinta Hot N’ Roll com Os My Friends, Pablo Grotto & Os Grotescos e Mosiah Roots Yoko Dance (3334-7701) R. João Gomes, 246, Rio Vermelho Ingresso: R$ 30 (masculino) e R$ 20 (feminino) Quinta, 2, às 22h
Rafael Tiago Nunes

Suspensos pela pele




Tatuagens, piercings, suspensões com ganchos, alargamentos e implantes. Essas são algumas das experiências que fazem parte da chamada body art (arte no corpo). Uma nova tendência que está se espalhando no Brasil desde a década de 1980 e em Salvador já tem adeptos que chamam muita atenção. Não é difícil encontrar pelas ruas algum jovem usando piercings ou tatuagens em lugares inusitados, mas isso é só um pouco quando se fala em body art.
“Tem gente que corta a orelha pra ficar pontuda, ou faz implantes embaixo da pele pra modificar e ficar com um visual alienígena”, diz Pirão, como é conhecido Anderson Mascarenhas, 26, e que há oito anos trabalha com body art. Para ele, o cenário da tendência vem crescendo na Bahia. “Mas, tem muita gente empenhada que busca contatos na internet e troca informações”.
A escarificação é outra técnica da bodyart. Originada de tribos africanas onde as pessoas faziam um desenho com cortes na pele e retardavam o processo de cicatrização para conseguir uma cicatriz hipertrófica, como uma quelóide. No filme Um Homem Chamado Cavalo (1970), foi retratada, pela primeira vez, uma cena de “suspensão”, vivida pelo ator Richard Harris que interpreta um aristocrata inglês capturado pelos índios siux. A personagem de Harris teve a sua coragem colocada a prova e a cena causou – e ainda causa - grande comoção do público.
Com treze piercings no corpo, dez só na face, Felipe Castro, 18, conta que tinha 15 anos quando colocou o primeiro na língua. E conta que o caso mais absurdo que viveu ocorreu quando estava no interior e um senhor o agarrou na rodoviária e deu-lhe uma cabeçada. “Fiquei sem entender nada”, diz Felipe, que já se suspendeu cinco vezes. Segundo ele “o momento que dói mais é quando a pele e furada pelos ganchos, depois você é suspenso e a pele ‘descola’, aí você não sente mais nada”
Existem variados tipos de suspensão, como a suicide, quando os ganchos são colocados nas costas; a O-Kee-Pá, dois ganchos no peito; a ponte, os ganchos são na barriga. Segundo os adeptos, quanto mais ganchos, menos pele é “descolada da carne” e, depois da suspensão, deve-se massagear a região esticada para tirar o ar que entra pelos furos dos ganchos. .
Superação e atitude são o que diz ser necessário Mário Augusto, 25, que fez a suspensão pela primeira vez durante a reportagem. Com quatro ganchos nas costas, Mário respirou fundo antes de tirar o pé do chão. Pouco sangue sai dos orifícios provocados pelos ganchos e, após cerca de três minutos, Anderson desceu excitado com a realização. “Foi uma experiência maravilhosa, gostei demais e vou de novo. Recomendo pra todas as pessoas. Pode se suspender tranqüilo”, assegura Anderson.
Em 2007, foi realizada em Salvador a I Convenção de Tatuagens da Bahia, oportunidade em que os body arts trocaram diversas informações sobre técnicas inovadoras. Pirão conta que uma vez por ano, em diversas cidades do mundo, é realizada a Convenção de Suspensão (cuja sigla no inglês é Suscon).
O preconceito é uma realidade presente, na opinião de todos. “Já disseram que eu tinha pacto com o diabo”, fala Felipe, que se diz ateu e afirma que esse é o seu estilo e as pessoas têm que respeitar. “Pra mim, todo tipo de arte é válida. Se for no corpo, melhor ainda!”, completa Pirão.
Lucas Barbosa

Feira de artesanato no Pelourinho

Fazer compras na feira de artesanato é divertido e barato
Produtos de boa qualidade, feito a mão, com preço justo. A feira de artesanato acontece duas vezes por mês, durante três dias, na Praça Municipal e na Praça da Sé, no Pelourinho. Surgiu em novembro de 2005, através da Samu (Secretária Municipal da Reparação Afro-descendente). A idealizadora do projeto, Verônica Lemos, buscando atender as necessidades dos artesãos, fundou a Associação Cultura e Arte. Os interessados fazem um cadastro, recebem uma carteirinha de sócio. Para participar da feira são selecionados 20 artesãos, com produtos diferenciados. O objetivo é incentivar a produção que vem da terra, fabricado a mão por mulheres que representam à força feminina. Na feira, vendem-se bijuterias, roupas, peças para casa e outras utilidades. Gilvandra Conceição, 41, artesã, é cadastrada na associação já faz um ano. “Gosto de ser artesã. Vendo baiana feita de conchinha do mar por R$ 5, chaveiros, lembrancinhas da Bahia” diz a artesã. “Na hora de vender o carisma e a mímica ajudam muito”, afirma Gilvandra.
O casal de Brasília, Jailson e Celiane Gomes, gostaram da ideia de ter uma feira organizada com bons produtos. “Muito bom. Tudo que é cultural é legal. È importante também à organização deles”, diz Celiane. O seu marido completa “è melhor a feirinha de artesanato, do que os ambulantes insistentes”.
Kelma Valenzasca

Jose Valentim dos Santos

Jose Valentim dos Santos, 72 anos, o seu “Zeca Biscoito”, um homem bom vivant. Moreno, olhos castanhos, cabelo baixo, com os seus um 1,64 altura. Um homem muito extrovertido sempre alegre e sorridente. Brincando ele sempre fala “não quero chegar a ser um velho gaga”. Sempre elegante, atencioso com as pessoas, gosta muito de andar alinhado, bem vestido. Com seu talento para o humorismo, faz as pessoas rirem. Com o seu jeito de ser, leva todos os que o rodeiam aos risos descontrolados. Hoje, com os seus cabelos grisalhos, aposentado depois de ter trabalhado muito duro como funcionário de um órgão federal e ter criado 8 filhos, vive hoje uma vida tranqüila escutando o canto dos pássaros todas as manhãs, com sua deusa ‘Dona Detinha’, sua esposa. A cidade onde mora, que sempre foi um grande sonho seu, é Santa Bárbara, que fica a 160 km de Salvador. Uma cidade pacata, calma, um verdadeiro paraíso para se viver.
Todos os dias logo cedo acorda junto com ‘Dona Detinha’, ela prepara o café da manhã e ele fica responsável em dar comida aos bichos. Seus filhos vivem em Salvador, com os seus 11 netos, mas, que todos os momentos que pode, vem visita–los em Santa Bárbara. Sempre fala que o considera um homem realizado pelo fato de ter recebido muitas bênçãos de Deus. Cidadão de temperamento frio em qualquer situação. Quando chegam visitas em sua casa, se preocupa com todos os detalhes inclusive com a sua forma de se sentar, sempre bem elegante perante as pessoas. Tem em seu amigo e vizinho “Zé Preto” um grande conhecedor da terra santa, um companheiro leal que o ajuda sempre que precisa, mesmo às vezes não tendo compatibilidades nas suas respectivas opiniões. Coloca–se muitas vezes como um verdadeiro psicólogo pela forma analítica que se coloca perante as pessoas, analisando–os nos seus mínimos detalhes. Comparando o seu momento passado com os dias atuais constatamos que o seu “Zeca Biscoito” vive uma vida muito mais abundante, com muita paz. Seu José Valentim nasceu num pequeno município que fica a 600 km de Salvador chamado Canche.
Nasceu numa região em um período de muitas dificuldades em que o obrigou a migrar para outra cidade. Pois a única atividade que se encontrava na sua cidade natal era a profissão de vaqueiro que veio tempos depois a se acabar. Passou por vários municípios antes de se fixar em Canudos cidade onde houve uma das guerras mais sangrentas que já houve em toda a história do Brasil. Não muito preocupado com problemas de saúde apesar de se considerar um homem muito forte com uma saúde de touro, come todos os quitutes que são preparados por ‘Dona Detinha’ come sem se preocupar com as futuras conseqüências. Toda a tarde bebe sempre seu wisk preferido e às vezes algumas cervejas, mas sempre de forma social e comedida. Seu lazer predileto é cuidar dos animais: galinhas, passarinhos e bois. Hoje, não exerce nenhuma profissão. Não gosta de falar de política porque vê nela muita corrupção. Possui uma facilidade muito grande para fazer amigos, que com sua forma carinhosa e sincera de ser para com as pessoas logo os deixam “apaixonados”. Todos os dias são inúmeros os cidadãos que passam na frente da sua casa e como um ritual não deixam de falar com o velho “Zeca Biscoito”. Um homem simples, mas com um enorme coração, que com sua vasta experiência de vida conquista a todos dando–lhes conselhos e orientações.
Fernando Gama

terça-feira, 21 de abril de 2009

A Cultura como estímulo para o crescimento do comércio

O bairro do Comércio, em Salvador, já foi exemplo de excelência para a Bahia. Por meio do porto – o mais importante das Américas até o século XIX – as trocas de mercadorias eram feitas. A partir da década de 1970, a cidade sofreu transformações que deixou o bairro obsoleto e abandonado. A mudança do crescimento da cidade para o sentido Iguatemi abriu novos vetores comerciais. Por essas questões, desde a década de 1990, o Comércio passa por alterações a fim de apresentar um novo impulso. A chegada de empreendimentos comerciais, culturais e residenciais são projetos que levarão o re-fortalecimento do espaço urbano. A instalação do Pólo Audiovisual no Trapiche Barnabé foi uma das ações de revitalização que, transversalmente à cultura, empreenderá possibilidades de crescimento sócio-cultural do bairro e da cidade.
Por meio de iniciativas que estimulam criações de áudio e vídeo, o pólo pretende tornar acessível a todos os costumes cinematográfico. “Queremos ser um centro de criação, produção e comunicação para difusão da atividade audiovisual do estado da Bahia e do Norte e Nordeste do Brasil”, declara Alexandra, responsável pelo espaço. Ela acredita que através da criação de um espaço consolidado de produção audiovisual e investimento na cultura, além de contribuir para o desenvolvimento do bairro, também ajuda a melhorar a percepção das pessoas e gerar o desenvolvimento social.
O pólo conta com a ajuda de empresas privadas e órgãos públicos que visam à melhoria do Comércio e investimento em cultura, porém, ainda atua com dificuldades. De acordo com Alexandra, o Espaço de Produção Audiovisual atua como “eixo de convergência das mais contemporâneas correntes da arte e da tecnologia audiovisual”. Mesmo que o costume cinematográfico e as produções em larga escala estejam localizados no Sul e Sudeste do país, o centro busca reagir a este fato, consolidando o Pólo e modificando os hábitos locais. A responsável pelo espaço diz ainda: “temos dificuldades para conseguir patrocínios. Para fazer produção cinematográfica é preciso que haja investimento e isso aqui ainda é muito complicado. A Bahia precisa que investidores e produtores audiovisuais voltem os olhos para ela”.
O setor cultural é imprescindível para revitalização do Comércio e da cidade. O bairro precisa de investimentos culturais e sociais, como o Pólo audiovisual, para voltar a ser um centro gerador de conhecimento e renda para a capital baiana. A cultura é a base do desenvolvimento de um povo, por essa questão se faz necessário o aproveitamento do espaço urbano, especialmente do Comércio para as atividades culturais. O local dispõe de paisagens exuberantes e potencial para o comércio e lazer, seu ressurgimento com novos centros residenciais, de comércio e entretenimento trará mais visibilidade a cidade e desenvolvimento da população soteropolitana.
Joana Lopo

Medicamentos

A busca pelo menor valor
Os brasileiros buscam alternativas para driblar o alto custo das medicações. Em abril deste ano, houve aumento em cerca de 21 mil medicamentos. Se o consumidor não fizer uma pesquisa antes de comprar, corre o risco de pagar mais caro. De acordo com um levantamento feito pelo Conselho Regional de Farmácias (CRF) da Bahia, o mesmo medicamento produzido por laboratórios diferentes pode apresentar uma enorme diferença de preço, até em farmácias na mesma localidade, chegando a 202,46%.
Para enfrentar esses valores, a opção do consumidor, além dos genéricos, é procurar as farmácias que oferecem descontos, entre 5% e 40%. Já os hospitais públicos que distribuem os medicamentos controlados, através do Serviço Único de Saúde (SUS), costumam trabalhar com a maioria dos remédios mais caros. No entanto, nem sempre os pacientes encontram os medicamentos.
O dado divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que o brasileiro gasta, em média, 10,1% do seu orçamento com saúde. A população sente no bolso o que os índices econômicos e as pesquisas comprovam com números. Por isso, os remédios genéricos, cuja característica principal é ser fiel ao medicamento de referência, vêm tendo prioridade nas vendas. Neles, é usado o mesmo procedimento para legalização, aplicado a todos os outros medicamentos postos à venda. Com preços mais acessíveis, recebem também a aprovação dos profissionais de saúde, tanto pelo preço quanto pela eficácia nos tratamentos.
Os medicamentos de referência são aqueles que estão bastante tempo no mercado e possuem uma marca comercial conhecida. O genérico contém o mesmo princípio ativo, igual concentração, via de administração, posologia, indicação terapêutica e a mesma segurança, sendo mais barato. O preço mais baixo se deve ao fato de que os fabricantes dos genéricos não precisam investir em pesquisas, pois as formulações já foram definidas pelos medicamentos de referência e não há uma marca a ser divulgada, evitando a necessidade de grandes investimentos em marketing.
Diego Suzart

MAM comemora 50 anos

Inovações artística e preservação da memória na exposição “BO no MAM 1959 – 1964.
A exposição “BO no MAM”, de Mario Cravo Neto, inicia a programação de comemoração dos 50 anos do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM). A exposição está aberta ao público até o dia 14 de abril. É uma homenagem a Lina Bo Bardi, arquiteta italiana que projetou o MAM nos prédios do Solar do Unhão. Os prédios, até a sua intervenção, estavam em estado de degradação e precariedade, sendo usados inclusive como depósito de madeira e ferro.
“Lina fez todo o projeto de restauração do complexo arquitetônico da Quinta do Unhão (Solar do Unhão) para receber o Museu de Arte Moderna. Existia no projeto também o Museu de Arte Popular. Ela valorizava muito a cultura popular e, aqui no Brasil, ela encontrou um campo vasto para o desenvolvimento de suas ideias”, afirma Roseli Amado, coordenadora no Núcleo de Arte e Educação do MAM.
Mário Cravo Neto fez a instalação em site specific . Nesta instalação, se apropriou das imagens de Voltaire Fraga para fazer plotagens das fotografias em tamanho real. As fotografias foram exibidas nas paredes do seu local de origem, reformado por Lina Bo Bardi. “Nós temos a nítida sensação de continuidade do espaço, de imersão no tempo”, declara Roseli Amado.
Os visitantes da exposição também tiveram essa sensação de penetração no ambiente. As fotos em tamanho grande, a trilha sonora e a iluminação permitem uma transposição à década de 1960 e desperta sensações confusas, como uma ilusão. “É interessante e até estranho, tinha uma escada na fotografia e eu fiquei com vontade de dar um passo para subi-la, mas não podia”, afirma, admirada, Ameli Beaumont, turista francesa.
O MAM já foi residência de fidalgos e fábrica de rapé. Hoje, interpenetra a sua função histórica com o espaço urbano, sem perder seus aspectos peculiares.
Lina Bo Bardi foi uma vanguardista arquitetônica que sabia preservar a tradição sem petrificar o passado, ou seja, ela entendia que um monumento arquitetônico antigo não precisava ser excluído da cena urbana contemporânea, mas que deveria dialogar com o novo. Por isso, para Mario Cravo Neto, a exposição é uma homenagem a Lina Bo Bardi e a arquitetura colonial.
De acordo com Solange Farkas, diretora do MAM e curadora da exposição “BO no MAM”, em entrevista ao site do museu, “Mario Cravo Neto conseguiu se apropriar do universo de Lina através das imagens de Voltaire Fraga. As imagens registradas são de antes da reforma pensada por Lina, por isso temos a percepção do ambiente do casarão antes e depois da interferência dela que nos remete a uma viagem ao passado”.
Dayanne Pereira

Comunidade da Rocinha é revitalizada

As primeiras medidas para a reabilitação da infra-estrutura da comunidade da Rocinha, no Pelourinho, já estão sendo tomadas pelo governo. A área de habitação segue entre a cabeceira junto ao muro da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e a encosta. Ações como cadastro sócio-econômico, topografia e sondagem da terra foram concluídas no final de 2008. Dentro do projeto, será criado o espaço cultural Praça dos Tambores, voltado para aulas de capoeira, música e outras atividades de inserção social. Também será criada uma biblioteca com oficinas de audiovisual, quadra de esportes e uma cozinha comunitária.
Os moradores da Rocinha, que passa a se chamar Vila Nova Esperança, garantem o sustento através de uma horta. A mesma foi criada principalmente para garantir a preservação ecológica, em conjunto com um espaço para o plantio de flores ornamentais. O arquiteto Marcelo Ferraz é o responsável pelo projeto de urbanização dos 8.840 m2 de área existente, e os recursos são provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, no valor de R$6,5 milhões.
“Ainda com muita burocracia a gente está conseguindo mudar”, ressalta Ednaldo Sá, 39, secretário de Cultura e Comunicação do Conselho de Moradores da Rocinha e residente do local há dez anos. Durante a execução das obras, os moradores vão ficar em casas alugas pelo governo estadual até a conclusão das obras. Atualmente, existem cerca de 170 pessoas, distribuídas em 66 famílias. A Rocinha é a primeira comunidade a ser beneficiada pelo Plano de Reabilitação do Centro Antigo de Salvador.
Ana Paula Nobre

A avaliação

No último dia 02 de abril, realizei com a turma a avaliação da Unidade I do semestre 2009.1. Durante esta avaliação, os alunos deveriam reescrever matérias próprias que tenham produzido para o jornalismo impresso para o jornalismo on line.
Mas foi uma confusão de sentidos! Os ânimos estavam agitados e mesmo tentando amenizar toda a correria deles - estavam com o simulado do Enade agendado - a balburdia continuava.
Até que chegamos em um momento da aula onde todos se entenderam e entenderam a proposta e a avaliação fluiu.
Tenho 24 alunos matriculados na disciplina e estavam presentes 23 deles. No entanto, no último dia 16 de abril, a proposta era apresentar a matéria deles com as minhas considerações - proposta de mudanças nos textos. Como somente doze estava presentes, postarei aqui as matérias dos presentes.
Leiam e comentem.
Um grande abraço,
Professora Andréa Souza

domingo, 29 de março de 2009

Início

Esse é o blog da disciplina Oficina de Jornalismo On Line da Faculdade da Cidade do Salvador.
A sua data de nascimento é 29 de março de 2009, ou seja, no dia em que a cidade de Salvador completava 460 anos. Proposital o seu nascimentos!? Sim, proposital. Acredito que os bons fluídos da nossa cidade que é de todos os santos serão transmitidos para as nossas atividades e atitudes.
Pretendemos com este blog que ele não fique preso ao semestre do seu nascimento. Mas, que ele mantenha a sua dinâmica por vários semestres.
A partir de agora, tanto eu, professora Andréa Souza, titular da disciplina em 2009.1, como os alunos de Jornalismo On Line, teremos a missão de atualizar o blog e fazer do mesmo um local de reflexão da atividade.
Leiam, acompanhem e nos enviem os seus comentários.
A todos nós parabéns!