quinta-feira, 7 de maio de 2009

Web - apuração e edição

Oi,
Hoje, 07 de maio, adotei uma metodologia diferente. Preparei uma espécie de fichamento de um texto para servir como base para a nossa aula. O material foi enviado para o e-mail de vocês. Qual será a nossa atividade? Primeiro, é claro, vamos ler o fichamento. Depois, promover uma espécie de debate a respeito do tema. Depois, haverá uma produção textual. Vamos lá. Boa leitura. Abraços.
Professora Andréa Souza.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Crescimento de empreendimentos imobiliários no bairro da Vitória em Salvador

Os bancos atualmente têm proporcionado a população facilidades para créditos imobiliários. Animando assim não só as pessoas que pretendem sair do aluguel, mas também acelerou os lançamentos das construtoras que pretendem, cada vez mais, expandir novos projetos.
Condomínios fechados com casas e villages, prédios residenciais e comerciais, além dos galpões e salas para vender e alugar estão tomando conta da cidade de Salvador. Empresários do ramo imobiliário estão cada vez mais confiantes nas vendas.
De acordo com o corretor de imóveis Lucas Lobo, 27, “o mercado imobiliário na Bahia, e em todo o Brasil, está em um dos seus melhores momentos de expansão. Terrenos são terraplanados e gerado novos prédios na paisagem de Salvador e região metropolitana, para atender à demanda da casa própria. A construção civil é uma atividade intensiva na utilização de mão-de-obra, muito bom para a geração de empregos no estado.”
A Vitória, bairro da cidade Salvador composto pelo Corredor da Vitória, além do Largo da Vitória e de ruas adjacentes, é o metro quadrado mais caro da cidade, com edifícios da de até 35 andares e teleféricos com píers exclusivos para o mar.
Este bairro está vivenciando novos investimentos imobiliários. As construtoras estão com projetos de implantação de vários empreendimentos. Desta forma, podemos pontuar que este bairro sempre acolheu a classe alta da sociedade, mas, apesar de existirem outros bairros em expansão, este não perdeu o seu valor.
Tamires Laila

Mercado de São Miguel

Patrimônio esquecido pelo poder público
O mercado de São Miguel, na Baixa dos Sapateiros, começou a ser construído em outubro de 1965. Inicialmente, era uma propriedade particular, depois passou a ser público, sobre a responsabilidade da prefeitura. Atualmente, o mercado está em situação de abandono. Dentre as causas podemos citar a diminuição do fluxo de automóveis pelo bairro, que era mão dupla e hoje é via única, o aumento de hiper mercados na cidade também afastou compradores, a falta de segurança e de interesses dos poderes públicos para fazer divulgação e valorização do mercado também contribui para o descaso generalizado.
Os que exploram o mercado foram os responsáveis pela requalificação da fachada. Eles esperaram por mais de dez anos que o município confeccionasse a placa. O mercado possui 196 boxes, dos quais 104 estão fechados. As condições sanitárias no local são precárias. A mais recente reforma feita no mercado foi em setembro de 1992 no governo de Fernando José.
As opiniões sobre a mudança da administração de particular para o público são diversas. Para Joana Miranda, 86, há 40 anos possui um comércio no mercado, com as mudanças da administração as vendas caíram. “Tem dias que não vendo nada estou pagando para trabalhar”, afirma Joana. Silvestre dos Santos, 68, mais conhecido como seu Neném, há 53 anos no mercado diz que houve melhorias. Os blocos que ainda estão em funcionamento oferecem diversos serviços, vendas de refeições, barbearia, eletrodomésticas, confecção, bares, produtos de candomblé e umbanda. A permissão para a utilização dos boxes é concedida pela prefeitura que cobra uma taxa mensal entre R$ 22 a R$ 306.
O mercado consegue grande movimento em dois dias do ano: 29 de setembro, dia de São Miguel, quando é celebrada a missa e festejos, e em 24 de dezembro, dia de Santa Bárbara. Há 31 anos no mercado, “seu Totó”, como é conhecido Astrogildo de Jesus da Silva, 85, continua fazendo, todas as sextas-feiras, uma roda de samba formada por vários amigos e músicas.
Sônia Guedes

Falta de técnica na hora do plantio também é um componente que degrada o semi-árido

Historicamente, o nordeste é a região brasileira que mais sofre com a escassez de chuvas. Fator decorrente da localização geográfica e a influência do clima local.
O semi-árido baiano tem sido fortemente atingido pelas secas que geram grandes mazelas econômicas e sociais. Na opinião de estudiosos do assunto, como o meteorologista Tiago Serra, do Instituto Aditares, a problemática da região pode ser ainda maior se os governos e a sociedade se descuidarem das questões ambientais. Principalmente no que ser refere aos cuidados com os recursos hídricos e a forma de utilização do solo na hora do plantio.
João do Santos, um agricultor de Santana do Sobrado, relatou que sempre utilizou técnicas de queimadas na preparação da terra para a plantação e disse que desconhecia as os danos causados ao ambiente na utilização deste método. A associação de agricultores do município garante que já está elaborando um curso com técnicas preparatórias para o plantio, onde a prioridade da preservação do meio ambiente será o tema principal. “Aguardamos ansiosos” ressaltou senhor João dos Santos.
Rebeca Trindade

Rock e reggae na cena alternativa

As bandas Pablo Grotto & Os Grotescos e Os My Friends comandam mais uma edição do Quinta Hot N’ Roll, nesta quinta (02/04), a partir das 22 horas, no 2º piso do Yoko Dance, no Rio Vermelho. Dessa vez, o convidado especial é a banda Mosiah Roots, além do DJ Leal, que comanda as pick ups, nos intervalos das apresentações.
Segundo Luciano Correia, vocalista dos grupos Mosiah e Os My Friends, a parceria entre os anfitriões da noite é um verdadeiro sucesso. “Nós temos uma afinidade musical muito boa. O resultado disso é agente conseguir ter casa cheia toda semana. Tocar no Rio Vermelho é sempre bom. O público de lá gosta de boa música”, diz.
O grande convidado da noite, a banda baiana de reggae Mosiah Roots, volta aos palcos para relembrar grandes sucessos como Alma Indomável e Natureza Humana. “Vai ser um momento de celebração”, afirma Correia, que ainda conta uma novidade: “estamos em estúdio e concentrados na gravação de um novo CD, que deve sair em breve”.
Pablo Grotto & Os Grotescos apresentam show com muito rock, reggae, samba-rock e funk, além de mesclar composições próprias, presentes no CD Plantado e releituras de canções de Bob Marley, Lenny Kravitz, Jorge Bem, entre outros. Já Os My Friends apresentam um repertório com samba rock e ijexá, misturados a uma batida funkeada e com letras que exaltam a cultura brasileira. “Nossa proposta é de trazer um som dançante, alegre e de qualidade para o público”, afirma Correia.
Serviço: Quinta Hot N’ Roll com Os My Friends, Pablo Grotto & Os Grotescos e Mosiah Roots Yoko Dance (3334-7701) R. João Gomes, 246, Rio Vermelho Ingresso: R$ 30 (masculino) e R$ 20 (feminino) Quinta, 2, às 22h
Rafael Tiago Nunes

Suspensos pela pele




Tatuagens, piercings, suspensões com ganchos, alargamentos e implantes. Essas são algumas das experiências que fazem parte da chamada body art (arte no corpo). Uma nova tendência que está se espalhando no Brasil desde a década de 1980 e em Salvador já tem adeptos que chamam muita atenção. Não é difícil encontrar pelas ruas algum jovem usando piercings ou tatuagens em lugares inusitados, mas isso é só um pouco quando se fala em body art.
“Tem gente que corta a orelha pra ficar pontuda, ou faz implantes embaixo da pele pra modificar e ficar com um visual alienígena”, diz Pirão, como é conhecido Anderson Mascarenhas, 26, e que há oito anos trabalha com body art. Para ele, o cenário da tendência vem crescendo na Bahia. “Mas, tem muita gente empenhada que busca contatos na internet e troca informações”.
A escarificação é outra técnica da bodyart. Originada de tribos africanas onde as pessoas faziam um desenho com cortes na pele e retardavam o processo de cicatrização para conseguir uma cicatriz hipertrófica, como uma quelóide. No filme Um Homem Chamado Cavalo (1970), foi retratada, pela primeira vez, uma cena de “suspensão”, vivida pelo ator Richard Harris que interpreta um aristocrata inglês capturado pelos índios siux. A personagem de Harris teve a sua coragem colocada a prova e a cena causou – e ainda causa - grande comoção do público.
Com treze piercings no corpo, dez só na face, Felipe Castro, 18, conta que tinha 15 anos quando colocou o primeiro na língua. E conta que o caso mais absurdo que viveu ocorreu quando estava no interior e um senhor o agarrou na rodoviária e deu-lhe uma cabeçada. “Fiquei sem entender nada”, diz Felipe, que já se suspendeu cinco vezes. Segundo ele “o momento que dói mais é quando a pele e furada pelos ganchos, depois você é suspenso e a pele ‘descola’, aí você não sente mais nada”
Existem variados tipos de suspensão, como a suicide, quando os ganchos são colocados nas costas; a O-Kee-Pá, dois ganchos no peito; a ponte, os ganchos são na barriga. Segundo os adeptos, quanto mais ganchos, menos pele é “descolada da carne” e, depois da suspensão, deve-se massagear a região esticada para tirar o ar que entra pelos furos dos ganchos. .
Superação e atitude são o que diz ser necessário Mário Augusto, 25, que fez a suspensão pela primeira vez durante a reportagem. Com quatro ganchos nas costas, Mário respirou fundo antes de tirar o pé do chão. Pouco sangue sai dos orifícios provocados pelos ganchos e, após cerca de três minutos, Anderson desceu excitado com a realização. “Foi uma experiência maravilhosa, gostei demais e vou de novo. Recomendo pra todas as pessoas. Pode se suspender tranqüilo”, assegura Anderson.
Em 2007, foi realizada em Salvador a I Convenção de Tatuagens da Bahia, oportunidade em que os body arts trocaram diversas informações sobre técnicas inovadoras. Pirão conta que uma vez por ano, em diversas cidades do mundo, é realizada a Convenção de Suspensão (cuja sigla no inglês é Suscon).
O preconceito é uma realidade presente, na opinião de todos. “Já disseram que eu tinha pacto com o diabo”, fala Felipe, que se diz ateu e afirma que esse é o seu estilo e as pessoas têm que respeitar. “Pra mim, todo tipo de arte é válida. Se for no corpo, melhor ainda!”, completa Pirão.
Lucas Barbosa